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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

tempo - Sandy Leah


A primeira vez




Aquele maldito frio na barriga, onde todos nós com certeza já passamos tendo em ótica que esse sintoma é uma defesa natural do nosso organismo com o intuito de nos proteger e garantir a nossa sobrevivência, como o ser é humano (atual) tem características territorial e de repetições cotidianas, tudo que não se encaixe no que rotineiramente deveria ocorrer em sua vida gera sensações de ansiedade que são frio na barriga, suor frio, aperto no fundo do peito e palpitações é assim que o corpo se prepara para encarar o novo (ou novidade) e dependendo da intensidade emocional e psicológica, podendo até causar um estresse, onde através disso afeta todo o organismo humano como hormonais, imunológico e metabólico. Sem contar na reação iminente comportamental que se destina a continuação e proteção da sobrevivência e de sua vida pacata que leva através de seus afazeres cotidiano.


 Muitas vezes é o resultado de um trauma intenso (trauma de guerra, por exemplo) e a revivenciação espontânea de certos aspectos do trauma provoca o que conhecemos por Transtorno do Estresse Pós-Traumático. A violência observada nas grandes metrópoles já é tão grande que cerca de 30% dos seus habitantes apresentam formas parciais deste transtorno. São as situações de verdadeira guerra trazidas para o ambiente urbano...

Mas a principal razão disso tudo foi para agora como uma sensata (eu acho) explicar o porquê que essas coisas acontecem, como já tinha dito acima é uma defesa natural do nosso organismos que visa nos preparar para o perigo iminente, ou seja, estarmos preparado para o que possa acontecer antes, durante e depois da nossa ação inicializada, pois o nosso corpo está sempre tentando nos proteger de todos os perigos que possamos correr ao longo de toda nossa vida, agora cabe a nós decidimos se vamos aceitar os alertas do nosso organismo ou se vamos ignorar tudo isso e se aventurar em um mundo que possa ser desconhecido e inesperado para o corpo humano, e isso é sempre bem notado em nossa inúmeras primeiras vezes, como na primeira vez que andamos de bicicleta sozinhos, o primeiro tombo dela, a primeira vez que vamos a escola, a primeira vez que saímos dela, entre outras que quem está lendo até pode imaginar outras possibilidades e outras primeiras vezes, através desse processo é possível controlar toda essa ansiedade e tentar minimizar essas sensações que muitas das vezes nos deixam em situações que não gostaríamos nem um pouco de estar, onde a emoção e nossos estímulos mais antigos dominam nosso ser assim nos forçando a fazer coisas que corriqueiramente não faríamos, mas alguns estudos nos auxiliam no combate desses estímulos, como: é só fazer com que seu corpo compreenda que o novo não é novo ou seja transformar o novo em conhecido o imprevisível em previsível, o incontrolável em controlável, assim podemos minimizar os sintomas que as nossas mudanças bioquímicas, que agem em nosso inconsciente (sistema nervoso) possam ser controláveis e só assim aquele frio que temos na barriga quando se passa por situações inusitadas, possam ser atenuadas, depois de tudo isso quem quer passar por uma primeira vez?

Ah só pra computar ontem foi minha primeira aula no CFC...