São muito engraçadas, como as coisas mudam a situação
melhora e enfrentamos as mesmas dificuldades, estava eu e um amigo conversando
da vida, sobre os acontecimentos e assim fazendo uma retrospectiva de nossa
amizade até o exato momento dos nossos pontos altos e baixo em fim de toda a
trajetória que seguimos até aquele presente momento quando em um instante nos
remetemos ao inicio de nossa amizade a uns 13 ou 14 anos atrás nem eu nem ele
se recordou o momento muito bem, mas nesse meio tempo nos recordamos da felicidade
que sentíamos em passar na tia da rua de cima da minha residência juntado todas
as economias das sobras (economia do pão) e comprar um vinho mas daqueles mais
barato (cantina do vale, pinheirenense entre outros) e como dizíamos ficamos
“brisando” sobre a vida e uma coisa eu afirmo éramos muito felizes com tão
pouco aqueles momentos eram mágicos o assunto a bebida era sem comparação e o
pior não gastávamos nem 10 reais total, ai nos remetemos para a data atual hoje
compramos uma garrafa de Whisky algum label da vida mesmo tomando e fazendo
quase a mesma coisa não é como antigamente até mesmo as saídas que fazemos não
tem tanta graça como por exemplo, qualquer “biroskinha” que você vai cobra a
entrada, mas o que consome (que modéstia parte não é pouco quem me conhece
sabe...) e o que é pior no fim se arrumar alguma companhia esse valor dobra,
chegando ao final de tudo 10x ou 20x e lá vai xx mais do que o valor inicial de
13 a 14 anos atrás e o que é pior não fica tão satisfeito quanto gostaria,
nesse momento olhamos um para o outro e falamos o que aconteceu com agente...
“grandes poderes vem com grandes responsabilidades” (Ben Parker) eu ouço isso desde
que me entendo por gente e não era que esse cara estava certo ou pior será que
“ainda somos os mesmo e vivemos como nossos pais”, pois em alguns momentos da
vida vejo fazendo e errando-nos mesmos pontos em que progenitor deslizou, onde
isso irá parar?
Tento me desatrelar a cultura do consumismo e fazer com que
as coisas que valam a pena é o ser e não ter, mas as vezes fica difícil pois já
está tão enraizada e tão naturalizada que até para quem tem consciência e noção
desses detalhes que fazem muita diferença se sente tentado a utilizar um
produto da “marca A” que tem a mesma utilidade do que um produto que por marca
se julga inferior um caso clássico disso está na relatado na bebida que cito a
cima entendo que qualidade é sempre bom, mas a que custo se deve obter essa
qualidade?
“pedimos que, por favor, não achem
natural o que muito se repete! Porque em tempos como este (...) de desordem
induzida, de humanidade desuhunizada, nada seja dito natural para que nada seja
dito como imutável” (A exceção e a regra – Bertolt Brecht)