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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

pequena retrospectiva sobre a aquisição do meu consumismo


São muito engraçadas, como as coisas mudam a situação melhora e enfrentamos as mesmas dificuldades, estava eu e um amigo conversando da vida, sobre os acontecimentos e assim fazendo uma retrospectiva de nossa amizade até o exato momento dos nossos pontos altos e baixo em fim de toda a trajetória que seguimos até aquele presente momento quando em um instante nos remetemos ao inicio de nossa amizade a uns 13 ou 14 anos atrás nem eu nem ele se recordou o momento muito bem, mas nesse meio tempo nos recordamos da felicidade que sentíamos em passar na tia da rua de cima da minha residência juntado todas as economias das sobras (economia do pão) e comprar um vinho mas daqueles mais barato (cantina do vale, pinheirenense entre outros) e como dizíamos ficamos “brisando” sobre a vida e uma coisa eu afirmo éramos muito felizes com tão pouco aqueles momentos eram mágicos o assunto a bebida era sem comparação e o pior não gastávamos nem 10 reais total, ai nos remetemos para a data atual hoje compramos uma garrafa de Whisky algum label da vida mesmo tomando e fazendo quase a mesma coisa não é como antigamente até mesmo as saídas que fazemos não tem tanta graça como por exemplo, qualquer “biroskinha” que você vai cobra a entrada, mas o que consome (que modéstia parte não é pouco quem me conhece sabe...) e o que é pior no fim se arrumar alguma companhia esse valor dobra, chegando ao final de tudo 10x ou 20x e lá vai xx mais do que o valor inicial de 13 a 14 anos atrás e o que é pior não fica tão satisfeito quanto gostaria, nesse momento olhamos um para o outro e falamos o que aconteceu com agente... “grandes poderes vem com grandes responsabilidades” (Ben Parker) eu ouço isso desde que me entendo por gente e não era que esse cara estava certo ou pior será que “ainda somos os mesmo e vivemos como nossos pais”, pois em alguns momentos da vida vejo fazendo e errando-nos mesmos pontos em que progenitor deslizou, onde isso irá parar?

Tento me desatrelar a cultura do consumismo e fazer com que as coisas que valam a pena é o ser e não ter, mas as vezes fica difícil pois já está tão enraizada e tão naturalizada que até para quem tem consciência e noção desses detalhes que fazem muita diferença se sente tentado a utilizar um produto da “marca A” que tem a mesma utilidade do que um produto que por marca se julga inferior um caso clássico disso está na relatado na bebida que cito a cima entendo que qualidade é sempre bom, mas a que custo se deve obter essa qualidade?
“pedimos que, por favor, não achem natural o que muito se repete! Porque em tempos como este (...) de desordem induzida, de humanidade desuhunizada, nada seja dito natural para que nada seja dito como imutável” (A exceção e a regra – Bertolt Brecht)