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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

as reuniões etílicas sociais (Parte 1)


O costume do brinde vem de muitas datas, provavelmente com o inicio de bebidas alternativas a água onde o precursor foi a cerveja, relatos em pictografias mostram que a cerveja fora descoberta por acaso, através da cevada onde era um dos principais alimentos na região do crescente fértil.

Nessa época tomava-se cerveja em uma jarra grande e um material que se parecia um canudo (na real era um canudo, mas feito com alguns materiais diferenciados) em virtude de outros cereais e frutas que eram misturados a sevada para dar sabor a cerveja.  Beber juntos significava um ato de amizade e companheirismo, onde só poderiam fazer esse ato quem realmente era digno desse título, na Grécia somente alguns homens livres selecionados poderiam participar das grandes festas onde haviam bebidas alcoólicas e lá erguiam seus copos para homenagear o momento os deuses e possibilidade de estar presente naquele evento.

Hoje um bando de pessoas desconhecidas entram em um boteco para beber enchem a cara e sai sem se lembrar de nada e ninguém, o que aconteceu com os velhos costumes?



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

pequena retrospectiva sobre a aquisição do meu consumismo


São muito engraçadas, como as coisas mudam a situação melhora e enfrentamos as mesmas dificuldades, estava eu e um amigo conversando da vida, sobre os acontecimentos e assim fazendo uma retrospectiva de nossa amizade até o exato momento dos nossos pontos altos e baixo em fim de toda a trajetória que seguimos até aquele presente momento quando em um instante nos remetemos ao inicio de nossa amizade a uns 13 ou 14 anos atrás nem eu nem ele se recordou o momento muito bem, mas nesse meio tempo nos recordamos da felicidade que sentíamos em passar na tia da rua de cima da minha residência juntado todas as economias das sobras (economia do pão) e comprar um vinho mas daqueles mais barato (cantina do vale, pinheirenense entre outros) e como dizíamos ficamos “brisando” sobre a vida e uma coisa eu afirmo éramos muito felizes com tão pouco aqueles momentos eram mágicos o assunto a bebida era sem comparação e o pior não gastávamos nem 10 reais total, ai nos remetemos para a data atual hoje compramos uma garrafa de Whisky algum label da vida mesmo tomando e fazendo quase a mesma coisa não é como antigamente até mesmo as saídas que fazemos não tem tanta graça como por exemplo, qualquer “biroskinha” que você vai cobra a entrada, mas o que consome (que modéstia parte não é pouco quem me conhece sabe...) e o que é pior no fim se arrumar alguma companhia esse valor dobra, chegando ao final de tudo 10x ou 20x e lá vai xx mais do que o valor inicial de 13 a 14 anos atrás e o que é pior não fica tão satisfeito quanto gostaria, nesse momento olhamos um para o outro e falamos o que aconteceu com agente... “grandes poderes vem com grandes responsabilidades” (Ben Parker) eu ouço isso desde que me entendo por gente e não era que esse cara estava certo ou pior será que “ainda somos os mesmo e vivemos como nossos pais”, pois em alguns momentos da vida vejo fazendo e errando-nos mesmos pontos em que progenitor deslizou, onde isso irá parar?

Tento me desatrelar a cultura do consumismo e fazer com que as coisas que valam a pena é o ser e não ter, mas as vezes fica difícil pois já está tão enraizada e tão naturalizada que até para quem tem consciência e noção desses detalhes que fazem muita diferença se sente tentado a utilizar um produto da “marca A” que tem a mesma utilidade do que um produto que por marca se julga inferior um caso clássico disso está na relatado na bebida que cito a cima entendo que qualidade é sempre bom, mas a que custo se deve obter essa qualidade?
“pedimos que, por favor, não achem natural o que muito se repete! Porque em tempos como este (...) de desordem induzida, de humanidade desuhunizada, nada seja dito natural para que nada seja dito como imutável” (A exceção e a regra – Bertolt Brecht)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

síndrome do "está tudo bem"


Deparamos-nos em um mundo de aparências onde as coisas não precisam estar bem, o mais importante é que as pessoas demonstrem que estão bem onde suas vidas andam mil maravilhas para dizer aos outros que não tem problema que tudo anda ótimo e que melhor impossível em outras palavras viver de aparências, quem inventou isso? Está certo que o ser humano precisa de desafios para superar e acreditar em algo para continuar e fazer valer a sua existência nesse mundo e ser aceito socialmente, mas por que mesmos os amigos que dizem querer ajudar e estão sempre juntos existem áreas de acesso que às vezes são restritas onde aparentemente não deveriam ser e por isso cada vez mais o ser humano (principalmente do sexo masculino) se volta ao individualismo tentando encontrar meios racionais, claros e diretos para resolução dessas situações e assim entrando em um emaranhado de decepção e duvida “achismo” e possíveis pré conceitos, onde para isso não se tornar um problema futuro chega um individuo e pergunta para você “oi tudo bem” para não ter que explicar tudo o que disse agora em vão e ter uma conversa sem sentido a resposta é sempre a mesma que não cabe falar agora e assim livrando-se de um dialogo inútil onde possivelmente não levará a nada, com os amigos não deveria ser assim, deveria haver um diálogo claro e sincero onde um tudo bem não deveria terminar em um tudo bem, mas como os costumes nos ensinam a dizer tudo, então pelo jeito perpetue o costume, tudo bem?  
  

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A amizade.


É através de pequenos gestos e atitudes onde temos noção e perspectivas de quem podemos confiar, de quem podemos olhar nos olhos e dizer esse ser realmente é meu amigo essa pessoa é digna de todo meu prestigio se alguém soubesse o valor de uma amizade verdadeira não deixaria que esse laço jamais se quebrasse. Analisando minha curta existência posso contar nos dedos de uma mão quem possivelmente merece esse mérito e quem diante desta palma escorrega e se perde entre esses dedos, pois uma coisa que aprendi com o tempo que coleguismo parcerias e “affer’s” arrumamos em qualquer esquina, mesa de bar, jogo de futebol ou espaço freqüentado socialmente mas a amizade essa é rara de se ter e pior de manter, por isso tento ao Maximo não quebrar o vinculo entre meus amigos pois se estou na luta e tendo alguma perspectiva de vida foi pelo fato de algum momento da minha vida terem me ajudado a continuar e seguir em frente e o que é mais importante nunca desistir por mais árduo que a vida seja, obrigado a todos quem me apoiaram nessa jornada aqueles que estão juntos e também quem não pode mais estar tão perto, pode ter certeza que de vocês só tenho lembranças boas e sem magoas pois através das dificuldades e das inspirações me tornei o ser que hoje está aqui escrevendo e que almeja melhorar cada dia mais e mais!!!!!!!!!